DIA DE FINADOS PARA OS UMBANDISTAS

DIA DE FINADOS PARA OS UMBANDISTAS

Entrevistado pela Repórter VIVIANE BANDEIRA do ”Jornal O DIA” Teresina-Piauí - Edição domingo, 31 de outubro 2010. Viviane pergunta: O que representaria o dia de Finados, para os Umbandistas, responde: o presidente da Federação Umbandista do Brasil (FEUBRA) - Itamar da Silva Andrade, disse ele, com uma visão da morte e do que acontece depois dela bem parecida com a do espiritismo, os umbandistas são também reeencarnacionistas, ou sejas crêem na reencarnação, ou vidas sucessivas.
“Ao desencarnar, o espírito é levado, de acordo com suas condições espirituais e sua vibração, a vários campos preparatórios, onde passam por conscientização de que já partiram da matéria e passam a viver um outro tipo de vida, preparando -se para novas missões na carne, numa outra vida, num outro corpo”, explica Itamar da Silva Andrade, presidente da Federação Umbandista do Brasil (FEUBRA), e acrescentou, os umbandistas, por exemplo, não possuem ritual especifico para o Dia de Finados, mas costumam visitar cemitérios e reverenciar os orixás.
“Cada templo de umbanda tem a sua programação, mas geralmente não fazemos atividades especiais no Dia de Finados. Costumamos visitar os cemitérios para reverenciar o orixá Omulu, ou Obaluaiê, que é o senhor das calungas pequenas (cemitérios), o responsável por receber na passagem de plano todos aqueles que deixaram a vida física”, comenta o presidente da Federação Umbandista do Brasil (FEUBRA), Itamar da Silva Andrade.
O presidente da Feubra conta ainda que é comum também, entre os umbandistas, acender velas, a que eles chamam de luzes. “Elevamos nossas preces e acendemos luzes pedindo aos orixás que os irmãos desencarnados encontrem planos melhores e possam continuar a caminhada da evolução. Às vezes, a pessoa parte com muitas dívidas e mágoas e isso pode fazer com que ela passe a perturbar pessoas ainda encarnadas. Por isso, rogamos aos orixás o acolhimento dos irmãos nos campos de estudo, para que conheçam a nova natureza de sua vida e se preparem para outras missões pelo bem comum, dentro da fé e da caridade”, ensina Itamar da Silva Andrade.
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