Teresina terá o primeiro espaço público em homenagem à cultura e às religiões de matriz africana, Umbanda e Candomblé. Trata-se da Praça dos Orixás, que será erguida no bairro São Joaquim, área de intervenção da Programa Lagoas do Norte. A capital piauiense é a terceira do Brasil e a segunda do Nordeste a ter um espaço destinado às duas religiões.
A assinatura da ordem de serviço pelo prefeito Firmino Filho para a construção da Praça dos Orixás, aconteceu no dia 01 de novembro no Terreiro de Pai Oscar de Oxalá, o primeiro de Candomblé do Estado, em reconhecimento à sua atuação para a construção da Praça e em homenagem à sua memória como líder religioso evento contou com a presença do diretor do Banco Mundial para o Brasil, Martin Raiser.
“A praça é uma quebra de paradigmas, pois ela dá visibilidade ao Candomblé e à Umbanda. Ela permite que a sociedade se aproxime e se familiarize com essas duas religiões. A Praça dos Orixás, que é um reconhecimento do poder público, contribui para minimizar a intolerância religiosa”, afirma a coordenadora estadual do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro Brasileira (CENARAB), Mãe Ruthineia de Iansã. De acordo com o secretário municipal de Planejamento, Washington Bonfim, a ideia é valorizar as manifestações culturais da cultura negra, que, em grande parte, estão concentradas na zona Norte de Teresina.
“Uma grande conquista dos povos de terreiro. A construção dessa praça é algo que vem sendo discutido há muito tempo junto com as lideranças. É um passo importante, porque traz luz à tradição mais viva da zona Norte da cidade, que é a Umbanda e o Candomblé”, destacou o secretário.
A ideia da Praça dos Orixás começou a ser discutida em 2012, durante o Seminário 'Sustentabilidade e Cultura: Um Norte para Teresina'. Em 2014, o projeto de concepção do espaço foi apresentado aos pais e mães de santo. Para Assunção Aguiar, do grupo Coisa de Nêgo, a construção da praça vai ser fundamental para a mudança de pensamento da sociedade em relação às religiões de matriz africana.
Para o pai de santo Rondinele de Oxum, coordenador do Centro Nacional de Africanidade e Resistência, a construção da Praça dos Orixás representa um marco na luta contra o preconceito religioso no Estado do Piauí. “A Praça dos Orixás é uma conquista do movimento de terreiros. É um momento onde a gente vai combater qualquer tipo de preconceito religioso, em um espaço onde está concentrado o maior número de terreiros, que é a zona Norte de Teresina. Recebemos isso como um presente”, destaca.
Junto com as 13 esculturas que serão feitas por artista plástico escolhido pelos pais e mães de santo, a Praça dos Orixás terá também um palco para apresentações.
A assinatura da ordem de serviço pelo prefeito Firmino Filho para a construção da Praça dos Orixás, aconteceu no dia 01 de novembro no Terreiro de Pai Oscar de Oxalá, o primeiro de Candomblé do Estado, em reconhecimento à sua atuação para a construção da Praça e em homenagem à sua memória como líder religioso evento contou com a presença do diretor do Banco Mundial para o Brasil, Martin Raiser.
“A praça é uma quebra de paradigmas, pois ela dá visibilidade ao Candomblé e à Umbanda. Ela permite que a sociedade se aproxime e se familiarize com essas duas religiões. A Praça dos Orixás, que é um reconhecimento do poder público, contribui para minimizar a intolerância religiosa”, afirma a coordenadora estadual do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro Brasileira (CENARAB), Mãe Ruthineia de Iansã. De acordo com o secretário municipal de Planejamento, Washington Bonfim, a ideia é valorizar as manifestações culturais da cultura negra, que, em grande parte, estão concentradas na zona Norte de Teresina.
“Uma grande conquista dos povos de terreiro. A construção dessa praça é algo que vem sendo discutido há muito tempo junto com as lideranças. É um passo importante, porque traz luz à tradição mais viva da zona Norte da cidade, que é a Umbanda e o Candomblé”, destacou o secretário.
A ideia da Praça dos Orixás começou a ser discutida em 2012, durante o Seminário 'Sustentabilidade e Cultura: Um Norte para Teresina'. Em 2014, o projeto de concepção do espaço foi apresentado aos pais e mães de santo. Para Assunção Aguiar, do grupo Coisa de Nêgo, a construção da praça vai ser fundamental para a mudança de pensamento da sociedade em relação às religiões de matriz africana.
Para o pai de santo Rondinele de Oxum, coordenador do Centro Nacional de Africanidade e Resistência, a construção da Praça dos Orixás representa um marco na luta contra o preconceito religioso no Estado do Piauí. “A Praça dos Orixás é uma conquista do movimento de terreiros. É um momento onde a gente vai combater qualquer tipo de preconceito religioso, em um espaço onde está concentrado o maior número de terreiros, que é a zona Norte de Teresina. Recebemos isso como um presente”, destaca.
Junto com as 13 esculturas que serão feitas por artista plástico escolhido pelos pais e mães de santo, a Praça dos Orixás terá também um palco para apresentações.