“No perÃodo de carnaval, muitas pessoas acabam expondo
tendências de cunho negativo e os desejos mais ocultos, desrespeitando-se
moralmente para satisfazer prazeres carnais sem limites. Através do alcoolismo,
consumos de drogas e libertinagem, o campo vibratório destas pessoas torna-se
propÃcio à atuação dos kiumbas (espÃritos obsessores e zombeteiros). Por esse
motivo, nos dias que antecedem ao carnaval, os umbandistas fazem firmezas de
Exus a fim de fortalecerem-se contra a ação desses obsessores. Os guardiões têm
por função impedir que essas energias invadam o espaço daqueles que não
comungam com tais comportamentos. Os umbandistas não estão proibidos de brincar
o carnaval, mas se faz necessário que tenham responsabilidade consigo mesmos.
Afinal, nosso corpo é o primeiro templo”.
Carnaval é tempo de festa ou reflexão?
Muitos espÃritas ingenuamente julgam que a participação nas festas carnavalescas não acarreta nenhum mal a integridade psico-espiritual. E de fato não haveria prejuÃzo se todos brincassem num clima sadio, de legitima confraternização. Infelizmente, porém, a realidade é bem diferente. O Espiritismo esclarece que a humanidade está o tempo todo em companhia de legiões de seres invisÃveis recebendo boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que se encontre cada indivÃduo. Essa massa de espÃritos inferiores aumenta consideravelmente nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval.
Muitos espÃritas ingenuamente julgam que a participação nas festas carnavalescas não acarreta nenhum mal a integridade psico-espiritual. E de fato não haveria prejuÃzo se todos brincassem num clima sadio, de legitima confraternização. Infelizmente, porém, a realidade é bem diferente. O Espiritismo esclarece que a humanidade está o tempo todo em companhia de legiões de seres invisÃveis recebendo boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que se encontre cada indivÃduo. Essa massa de espÃritos inferiores aumenta consideravelmente nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval.
Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte,
as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam
dominar por espÃritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência
criminosa, como os homicÃdios e suicÃdios, além dos desvarios sexuais que levam
à paternidade e maternidade irresponsáveis.
O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes, é festa que ainda
guarda vestÃgios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os
encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. A folia já foi um dia a
comemoração dos povos guerreiros festejando vitórias; foi reverência coletiva
ao deus DionÃsio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava Bacanalia; na
velha Roma dos Césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, foi chamada de
Saturnalia onde nessas ocasiões se sacrificava uma vÃtima humana.
Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que
hoje apresenta: o que de uma vez por ano é lÃcito enlouquecer, em homenagem aos
falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos. Assim, em
três ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao
descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores
alucinantes. Está no materialismo, que vê o corpo e a matéria com inicio e fim
em si mesmo, a causa de tal desregramento.
Mas, do mesmo modo como se pode ser facilmente dominado pelos maus
espÃritos quando sintonizados na mesma freqüência de pensamento, também se
obtém pelo mesmo processo o concurso dos bons, aqueles que agem a favor dos
indivÃduos em nome de Jesus. Para isso, basta estar predisposto a suas
orientações, atentos ao aviso de “orar e vigiar” que o Cristo deixou há dois
mil anos, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a prática da
caridade desinteressada.
Como o imperativo maior dos espÃritos é a Lei de Evolução, um dia todas
essas manifestações ruidosas que marcam o estágio de inferioridade tendem a
desaparecer da Terra. Em seu lugar, então, deve predominar a alegria pura, a
jovialidade, a satisfação com o homem despertando para a beleza e a arte, sem
agressão nem promiscuidade.
Por maior que seja a fé de um ser diante de festas como o Carnaval, os
riscos de contrariedades e aborrecimentos são muito grandes e para isso é
preciso redobrar a vigilância pois como disse o apóstolo Paulo: “Tudo me é
lÃcito, mas nem tudo me convém.
Autor: Pedro Fagundes Azevedo